Não foi em Québec ou no SUS. Foi em um hospital na zona oeste de São Paulo.
Nunca tinha ido neste hospital antes. Não sei se foi azar, o tempo frio, ou se é sempre assim. A sala de espera tinha uns cinquenta assentos. Na hora em que fui atendido tinham umas cem pessoas, o que significa que não tinham mais paredes e pilastras para as pessoas que estavam em pé encostarem. Com o tempo começou a ficar difícil andar entre as pessoas. Sinistro.
Este é um hospital particular e a unidade da zona oeste que é a "chique". Os planos de saúde mais simples não dão cobertura nele. Eu fui lá porque sou dependente no plano da Lisbela, que é bem melhor do que o meu.
Lá tem um sistema de triagem por cores: Vermelho para quem está literalmente morrendo, amarelo para quem não está morrendo por enquanto, azul para preferenciais (idosos e gestantes) e verde para quem não corre risco iminente. Como pode-se imaginar, désólé para os verdes. Mas a moça com a pulseira amarela na cadeira de rodas na minha frente deve ter esperado cerca de uma hora.
P.S.: Agora estou bem. Apesar da espera, o hospital é bom.
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