terça-feira, 31 de maio de 2011

2:30 para ser atendido na emergência do hospital

Não foi em Québec ou no SUS. Foi em um hospital na zona oeste de São Paulo.


Nunca tinha ido neste hospital antes. Não sei se foi azar, o tempo  frio, ou se é sempre assim. A sala de espera tinha uns cinquenta assentos. Na hora em que fui atendido tinham umas cem pessoas, o que significa que não tinham mais paredes e pilastras para as pessoas que estavam em pé encostarem. Com o tempo começou a ficar difícil andar entre as pessoas. Sinistro.

Este é um hospital particular e a unidade da zona oeste que é a "chique". Os planos de saúde mais simples não dão cobertura nele. Eu fui lá porque sou dependente no plano da Lisbela, que é bem melhor do que o meu.

Lá tem um sistema de triagem por cores: Vermelho para quem está literalmente morrendo, amarelo para quem não está morrendo por enquanto, azul para preferenciais (idosos e gestantes) e verde para quem não corre risco iminente. Como pode-se imaginar, désólé para os verdes.  Mas a moça com a pulseira amarela na cadeira de rodas na minha frente deve ter esperado cerca de uma hora.

P.S.: Agora estou bem. Apesar da espera, o hospital é bom.

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